Na constituição brasileira são atribuídos os exercícios sacerdotais apenas três categorias religiosas: O Padre (sacerdote católico), O Rabino ( sacerdote judaico), e O Pastor Protestante (sacerdote da confissão evangélica). Ficando de fora as religiões não cristãs como: Islamismo, Budismo e religiões cristãs que estão fora da classificação de católicos e protestantes como: Kardecismo, Umbandismo, Candoblecismo etc.
Segundo a Constituição Federal promulgada em 05 de outubro de 1988, o Brasil é um país laico, ou seja, que não tem religião oficial, nem sofre influência delas. Porém, temos uma sucessão de erros em nosso país, como por exemplo em prédios públicos, símbolos religiosos como marca protetora dessas instituições. Sendo o Brasil um estado laico como podemos estar discutindo o ensino religioso em nossas escolas? O mais razoável seria discussão mais ampla sobre a luta contra a intolerância religiosa, pois o próprio país é excludente quando só reconhece três grupos religiosos oficialmente.
É no mínimo contraditório. Promover a educação religiosa de quem? Que formação esse profissional deve ter, se o estado Brasileiro só reconhece os cursos de Teologia como seminário e não como licenciatura plena, então... quem irá lecionar essas aulas?
Acredito que essa temática deveria ser realmente tratada com a importância que ela merece, não podemos esquecer que as religiões de matriz africana devem ser respeitadas e, se deixarmos que o estado promova o ensino religioso, nem como cultura poderemos num futuro falar das religiões de matriz africana.
Educação religiosa é de responsabilidade da família. Sendo de outra forma não respeitaremos as religiões.
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